LÍDER DO PT ACUSA BOLSONARO DE INTEGRAR FACÇÃO MILITAR GOLPISTA: 'É A TURMA DOS PORÕES'

Foto Poder360
 


O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), novo líder do PT na Câmara dos Deputados, incendiou o debate político ao afirmar que não existe contradição em defender, no passado, o movimento "Lula Livre" e, agora, exigir a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista contundente, Lindbergh foi categórico ao associar Bolsonaro a uma "facção de extrema-direita incrustada entre os militares", cuja origem remontaria à tentativa de golpe do general Silvio Frota contra o ditador Ernesto Geisel nos anos 1970.


Para o parlamentar, Bolsonaro integra a "turma dos porões", responsáveis por atos terroristas como as explosões planejadas nos anos 80 e o atentado frustrado no Riocentro. Lindbergh foi ainda mais enfático ao mencionar supostas tentativas recentes contra figuras como o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes. Segundo ele, tudo será revelado no julgamento de Bolsonaro, aumentando a pressão sobre aliados próximos, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.


Bolsonaro: herdeiro político de Frota e Ustra?


"Bolsonaro é a continuidade do general Silvio Frota, que tentou impedir a abertura democrática promovida por Ernesto Geisel", acusou Lindbergh. O deputado relembrou o papel do coronel Brilhante Ustra—admirado publicamente por Bolsonaro—em interceptar comandantes militares que apoiariam a abertura política após a queda de Frota.


Lindbergh também associou diretamente Bolsonaro e seu círculo ao terror militar dos anos 70 e 80, afirmando categoricamente: "Ninguém foi preso pelas 70 bombas que explodiram no Brasil naquela época. Bolsonaro vem dessa mesma facção, dessa mesma violência política."


Prisão de Bolsonaro: Justiça ou vingança política?


Questionado sobre a aparente contradição entre "Lula Livre" e "Bolsonaro preso", Lindbergh não hesitou em justificar sua posição com argumentos fortes e inflamados: "Se não houver punição para quem deu golpe, fez ditadura, tentou destruir instituições democráticas, tudo vai se repetir".


Para ele, não se trata apenas de punir o ex-presidente, mas de garantir que ataques à democracia não se tornem rotina no país. Lindbergh citou a operação Punhal Verde e Amarelo como prova concreta das intenções golpistas e violentas do grupo bolsonarista.


Eduardo Bolsonaro acusado de traição à pátria


Além das críticas severas a Jair Bolsonaro, Lindbergh pediu oficialmente a cassação do passaporte do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), alegando "postura de traição à pátria". O deputado petista acusa Eduardo de conspirar com o ex-presidente Donald Trump e parlamentares norte-americanos contra o Judiciário brasileiro, particularmente contra Alexandre de Moraes.


"Temos um parlamentar usando o mandato para conspirar contra o Brasil, buscando apoio externo para sabotar as instituições nacionais", disparou Lindbergh.


Big techs: risco de golpe digital contra Lula?


Lindbergh também levantou um alerta sobre o papel das big techs norte-americanas. Segundo ele, essas empresas podem ser usadas como ferramentas para desestabilizar governos progressistas na América Latina, citando o livro "Tecnofeudalismo" de Yanis Varoufakis como base para suas preocupações.


"Em um momento de turbulência, você acha mesmo que as big techs não tentarão influenciar ou desestabilizar um governo popular como o do Lula?", questionou de forma provocativa.


Tarcísio de Freitas encurralado


Lindbergh prevê ainda consequências políticas graves para o governador paulista, Tarcísio de Freitas, visto como possível adversário de Lula em 2026. "Será que Tarcísio vai continuar defendendo Bolsonaro após as revelações desse julgamento?", provocou o parlamentar petista, insinuando que o governador poderá ficar sem alternativas diante dos fatos revelados.


A entrevista incendiária do líder do PT na Câmara marca uma escalada no discurso contra Bolsonaro e seus aliados, prometendo um ano turbulento na política nacional.


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