OPINIÃO
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Foto Produção: O Ludovico |
Durante os anos de aprendizado em meio aos movimentos estudantis, as maravilhosas reuniões no inesquecível “Sitio Pirapora” (Casa de Retiro dos Franciscanos no Bairro Santo Antônio), local onde convivemos com diversas lideranças políticas do campo democrático do Maranhão e porque não do Brasil, ali tive a oportunidade de crescer meu intelecto e poder descordar e concordar dos mais diversos temas que movia nossas vidas.
Hoje vejo algumas daquelas facetas
derrubadas por ideias destorcidas, ao ponto de ver e ouvir repetidas vezes o
Lobo se fazer de Cordeiro, e assistir a todo o rebanho se dividindo, e
naturalmente ao ponto de não se atentar que está grogue no meio da alcateia. É este
o cenário obscuro da política nacional, ninguém sabe de onde parte o tiro, estamos
verdadeiramente como cegos em um campo aberto de extremo tiroteio. E pode
piorar.
No Maranhão
vivemos uma política como nunca antes se havia visto, uma maquiagem chamada de
“unanimidade”, pasmem, nem em política estudantil se acredita nisso, já diziam
meus pares, toda unanimidade é burra, então posso afirmar que esta forma de
conduzir o processo político no estado tem dia e hora para acabar, mesmo porque
pelo caminhar da carruagem, este calcanhar exposto de deputados e vereadores
não se deixará de expor o veneno de seus ferrões como manda sua natureza.
A
gestão do governador Brandão está afastado de quem de fato o ajudou, os aliados
de Flavio Dino permaneceram sentados em berço esplêndidos nos cargos do Estado
e ampliados nos espaços federais, e os que ontem eram adversários, ainda
deslumbram diversos setores do governo do estado, carregados por Deputados
Federais, Estaduais, e como é de conhecimento de todos, levados por vereadores
que não negam terem sidos apoiadores de Bolsonaro; Lahesio Bonfim, Weverton
Rocha, e tantos outros já aceitos com a benção do próprio governador, a exemplo
do deputado Maranhãozinho e seu grupo político.
Em fim
chegamos a sucessão da capital São Luís onde nada acontece, nada muda, e tudo
termina na mesmice, basta ver os postulantes à prefeitura da capital, o
prefeito que se dizia preparado, nada fez de novo e pelo jeito nada deixará como
legado na sua primeira passagem pelo Palácio Lá Ravardière, mas já se apresenta
como pré-candidato, ironia ou não, está na frente das pesquisas como se tudo
estivesse às mil maravilhas em sua gestão. Há como postulantes a disputarem
contra o que nada faz? Uma ruma de tantos outros que nada fará, e juntamente
com outro que nada fez.
E
assim vai seguindo o ritmo desastroso de nossa política, nem uma mortal
Pandemia fez diferença para adquirirmos melhores políticos e gestores, serviu
apenas para abrir os olhos de muitos desavisados, e entender que não devemos
esperar nada quando temos durante uma tragédia um presidente louco,
parlamentares descompromissados, governadores e prefeitos despreparados, e para
completar, religiosos corruptos e radicais.

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