ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DA TURQUIA SOB ATAQUE VELADO DA OTAN
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Erdogan deposita seu voto na urna Foto Reprodução |
A eleição presidencial na Turquia tem sido marcada por discussões sobre a possibilidade de uma "Nova Primavera" no país, como mencionado pelo candidato de oposição em um recente discurso. O termo "Primavera" é frequentemente associado às "revoluções coloridas" promovidas pelos Estados Unidos em todo o mundo, com o objetivo de derrubar governos que não se alinham com os interesses de Washington e da OTAN.
O atual presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, tem desafiado a OTAN em algumas ocasiões, como ao comprar sistemas de defesa antiaérea S-400 da Rússia e ao vetar a entrada da Suécia na aliança. Durante a Primavera Árabe, vários governos foram depostos em países africanos e do Oriente Médio. Na Ucrânia, o movimento Euromaidan, conhecido como Primavera Ucraniana, derrubou um presidente legítimo pró-Rússia e levou à eleição de um líder pró-Washington. Posteriormente, o presidente Volodymyr Zelensky proibiu o uso do idioma russo no país e declarou a intenção de ingressar na OTAN, o que contribuiu para o conflito com a Rússia.
Pelo que parece a eleição presidencial para o primeiro turno na Turquia, ocorrida neste domingo, está sob ataque velado da OTAN e dos EUA. Os Estados Unidos têm um interesse claro em derrotar Erdogan e eleger o candidato de oposição, que já se comprometeu a enviar os sistemas de defesa antiaérea S-400 para a Ucrânia e comprar aviões furtivos F-35 dos EUA, o que parece estar relacionado a questões militares e a uma estratégia de dominar toda a Europa e derrotar a Rússia em uma guerra por procuração em solo ucraniano. No entanto, a Turquia sob o comando de Erdogan tem sido um obstáculo para os interesses da OTAN liderada pelos Estados Unidos.

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